Ah não – Os maiores menores heróis dos quadrinhos
Ah não – Os maiores menores heróis dos quadrinhos: Olar, queridos amigos popsferianos. Estava eu aqui de boas, comendo umas brusquetas (eu disse brusquetas, seus poptarados) e ouvindo as sábias palavras do nosso filósofo, sociólogo, desenhista, escritor, autor, ator, produtor, coach e chef nas horas vagas, o pequeno notável Augusto Velásquez, o mundialmente famoso Canibal, quando me deparei com a reflexão de quanto e como os anões estão presentes na Cultura Pop.
Parem para pensar, qual jogador de RPG de mesa não quer um bárbaro anão com um machado enorme na mão e sedento por sangue no grupo? Quem que não viu ou leu (ler é cultura, fdp, vá ler) Senhor dos Anéis ou a mitologia nórdica e se deparou com os anões motherfuckers ferreiros e mineradores, bravos combatentes e beberrões? Quem não desconfia que eles são imortais? (Já viu enterro de anão? Pois é, nem eu!)
E quem aqui nunca teve o desgosto de ir para uma suruba, e não encontrar nem um anão sequer presente?
Pois é, assim como na vida, os anões também brilham muito na nona arte. Vamos começar nossa pequena resenha com ele, o baixinho feroz do Canadá (Não, criatura, não estou falando do Wolverine, esse é só baixinho enfezado mesmo), estamos falando dele, Eugene Milton Judd, o famoso e acrobático Pigmeu. Esse simpático herói tem idade de um Tio Patinhas, nascido em 1914, lá no Canadá, em Saskatchewan (quero ver vc pronunciar isso em voz alta). Nosso amigo era só um mercenário de boas com a vida, quando se deparou com a lâmina negra de Razzer, que, no maior estilo lâmpada mágica do Aladim, libertou um ser místico que em vez de gênio, era um demônio do mal, mais mau que Pica Pau, e nosso Eugene teve que lutar com a criatura, prendendo-a em seu corpinho, que acabou ficando jovem para sempre (porém com porte de Pigmeu). Em compensação, ganhou poderes acrobáticos e de resistência sobre humana, além de eterna juventude, então, tá de boas e saiu no lucro (viu, eu falo que são imortais).
Ainda na Marvel, nos Nove Reinos, lá nas terras de Nidavellir, tem uma galera nórdica do barulho, dos quais se destacam os irmãos Eitri e Brokk. Eitri inclusive apareceu recentemente no filme Vingadores: Guerra Infinita, apesar de algo um pouco diferente de sua contraparte dos quadrinhos, sendo uma espécie de “anão gigante” (não tente entender esse angu). Nos dois universos, Eitri é um ferreiro fora de série, responsável pela criação de poderosas armas asgardianas, entre elas, aquele martelo que solta raios e frita os gigantes de gelo que um certo Thor Odinson adora usar…
E se vocês acharam que eu não ia falar da DC, ACHARAM ERRADO, OTÁRIOS! A DC também tem seu anão que bota para quebrar. O Grande(?) Oberon, este pequeno coadjuvante que brilha muito nas histórias do Sr. Milagre e Grande Barda. Foi ele que ajudou o Scott Free a se adaptar na terra depois de sua fuga da infernal Apokolips, virando amigo, mentor, companheiro de farras e auxiliando nos mais malucos (e suicidas) devaneios escapistas que o Sr. Milagre se mete a fazer (pobre Barda, sair de Apokolips para ter que suportar esses dois não deve ser fácil).
E finalizando nossa pequena lista de notáveis, trago uma personagem que não tem superpoderes, mas foi uma aquisição deveras interessante e marcante para o universo de um certo escalador de paredes da Marvel. Estamos falando da cientista Anna Maria Marconi, que entrou de cabeça no universo do aranha num momento extremamente conturbado, que foi a saga do Superior Homem Aranha, quando o Doutor Octopus conseguiu a proeza de assumir o controle do corpo do Peter Parker, ganhando sua identidade e poderes e resolvendo se tornar melhor em tudo que o Parker fazia. Otto decidiu que Parker precisava ter um doutorado e, nesse ínterim, acabou conhecendo a brilhante Anna. Otto percebeu que nem só de Tia May vivia o universo Marvel e se deu conta de que agora tinha um corpo “xóven” e começou a se apaixonar pela Anna, o que acabou levando a uma gradativa transformação pessoal do mesmo, levando-o até mesmo a realizar sacrifícios em nome dela e se tornando levemente menos arrogante e escroto do que de costume.
E ficamos por aqui amigos! Se você achou essa lista pequena é porque ela é pequena mesmo, oras!
Até a próxima, seus sapecas! Enquanto isso vou aqui mandar uma mensagem para meu amigo Augusto e saber se ele curte uma saidinha noturna para comer brusquetas! (Eu disse, mais uma vez, brusquetas, seus safados!)