Chick Fight: A Bobagem Mais Divertida do Ano!

Chick Fight: A Bobagem Mais Divertida do Ano: Todo mundo lembra do clássico filme de David Fincher dos anos 90, o “Clube da Luta”, certo? Bom, a primeira (e também a segunda, a terceira e provavelmente a quarta) regra do Clube da Luta é: você não fala sobre o Clube da Luta.

Até porque o filme de Fincher é bom, o que não é o caso aqui.

Dá pra notar.

O diretor Paul Leyden apenas pegou a ideia de um lugar onde as pessoas vão para descarregar suas frustrações, lidar com seus medos e exorcizar seus demônios interiores – mas ao invés de niilismo, um grupo pró-caos da humanidade e um mergulho profundo na psiquê humana, o que temos é uma divertida comédia centrada em mulheres comuns, com dramas cotidianos e vidas medíocres. A única diferença é que, ao invés de chorar, elas escolheram exteriorizar seus sentimentos no soco.

Estrelado por Malink Akerman, que também produz o filme, o que temos é uma performance leve, bem encaixada, de uma mulher que precisa lidar com a perda de seu negócio e seu pai saindo do armário meses após a morte de sua mãe. Ela brilha ainda mais quando sua performance entra em contraste com o veterano Alec Baldwin e a estrela em ascensão Bella Thorne. Os coadjuvantes também têm ótimos momentos e, claro, as piadas sujas, as bobas e as non-sense encontram muito espaço no roteiro.

Roteiro, claro.

Akerman interpreta Anna, uma mulher que chegou naquele ponto da vida de não saber mais o que fazer, nem pra onde ir. Ela perde o carro por falta de pagamento, perde seu café num acidente estúpido e tudo que sobra é sua amiga policial, Charleen (Dulce Sloan). E o que melhores amigas fazem? Levam quem está triste pra um clube da luta clandestino, claro!

O problema é que, quem visita o famigerado clube, precisa lutar. Sem aviso, sem preparo, Anna precisa fazer algo em que ela foi péssima a vida toda: brigar – literal e figuradamente. A grande surpresa é descobrir que sua mãe foi a fundadora do tal clube – e sua maior campeã. A coisa desanda quando ela resolve peitar umas bullies – lideradas por Olivia (Bella Thorne). O que ela não sabia é que Olivia é uma lutadora feroz, implacável e praticamente invencível.

Uma mistura de Micky e Senhor Miyagi

Pra não apanhar até morrer, ela recorre ao ex-treinador de Sugar Ray, um alcoólatra chamado Murphy – interpretado pelo sempre espetacular Alec Baldwin. Citações pop, piadas toscas, cenas de luta surpreendentemente bem coreografadas (apesar de alguns cortes rápidos demais), coincidências bizarras e desencontros improváveis fizeram desse Chick Fight uma bobagem gostosa de assistir – diferente de “Aves de Rapina”, tão divertido quanto tratamento de canal.

O resultado é um passatempo leve, a despeito das cenas de luta, muito divertido e completamente esquecível – como uma boa sessão da tarde. Mas é sempre legal ver atores que podiam estar fazendo qualquer outra coisa de suas carreiras se dedicando a 90 minutos despretensiosos, com um roteiro simples, uma trilha sonora bastante competente e – claro – Bella Thorne mostrando que é a próxima grande estrela de Hollywood.

Por isso ela pega o melhor merchan.

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Raul Kuk o Mago Supremo

Raul Kuk - o Mago Supremo. Pai de uma Khaleesi, tutor de uma bruxa em corpo de gata.

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