MARVEL 80 ANOS – OS 80’s – parte 1

MARVEL 80 ANOS – OS 80’s – parte 1: Enquanto a década de 70 se mostrou um período de transição entre a velha guarda e uma galera de criadores totalmente nova, podemos dizer que os anos 80 serão lembrados como uma época de consolidação desse segundo time.

Nessa década foram produzidos runs inteiros de personagens que são considerados até hoje como definitivos. Sagas que realmente deram o tom para alguns títulos e ditaram o que seria feito dentro da Marvel por um bom tempo.

A popularidade dos profissionais da indústria crescia junto aos fãs, muitos quadrinhos independentes pipocavam nas lojas especializadas e bancas (ainda tinha bancas no início dos anos 80 nos EUA) e as grandes editoras se consolidavam como uma forma importante de negócio: tanto a Marvel com sua linha tradicional, sua linha de graphic novels e ainda o seu NOVO UNIVERSO (que não foi tão bem sucedido assim), quanto a DC Comics, que respondeu com BATMAN – THE DARK KINGHT e WATCHMEN, além da maxi-série CRISE NAS INFINITAS TERRAS. Esses fatos em conjunto formam o quadro para o início da chamada ERA MODERNA dos quadrinhos, ali por volta de 1984.

Os anos 80 foram loucos!

AS GRAPHIC NOVELS

O sucesso arrebatador da editora no início dos anos 80 faz com que os caras entendam que é o momento ideal para tentar novos modelos de histórias em quadrinhos. Após receber os promissores números de vendas do verão de 79, o editor-chefe JIM SHOOTER, impulsionado pelo sucesso da revista HEAVY METAL e de alguns títulos autorais da época (sobretudo os publicados pela CHARLTON COMICS), imaginou alguns títulos da Marvel nos mesmos moldes, tanto em formato quanto em conteúdo.

Durante todo o ano de 1980, Shooter não conseguiu redigir, junto aos advogados da Marvel, um contrato satisfatório para que a nova linha recebesse carta branca. No início de 81 a editora contrata Michael Z. Hobson para ser editor e vice-presidente. Por sua experiência em escrever contratos para trabalhos autorais na editora Scholastic Books, atual Scholastic Corporation (editora de Harry Potter em solo americano), alguns meses após sua contratação, Hobson consegue finalizar um contrato satisfatório para que JIM STARLIN produzisse a primeira MARVEL GRAPHIC NOVEL que levaria o título A MORTE DO CAPITÃO MARVEL.

A série de Graphic Novels da Marvel foi um sucesso, chegando a mais de 60 números. Alguns personagens famosos estrearam nas páginas dessa linha, como os Novos Mutantes, cuja revista mensal chegou a mais de 100 edições, e Dreadstar, personagem autoral de Jim Starlin que também teve uma versão mensal com 26 edições pelo selo Epic e, posteriormente, 38 edições pela editora First Comics. Pra citar apenas alguns trabalhos publicados nessa linha, tivemos a clássica edição DEUS AMA, O HOMEM MATA estrelada pelos X-Men, escrita por Claremont e desenhada por Brent Anderson. DRÁCULA, por Jon J. Mutt. DEMOLIDOR – AMOR E GUERRA, por Frank Miller e Bill Sienkiewicz.

Entre as inéditas no Brasil, podemos citar THE ALLADIN EFFECT, edição estrelada por Tempestade, Mulher-Hulk, Tigresa e Vespa escrita por David Michelinie com desenhos de Greg LaRocque, MANTO E ADAGA: PREDADOR E PRESA, numa tradução livre, por Bill Mantlo e Larry Stroman e, por fim, CRISTAL: O FILME, por Jim Shooter e Frank Springer.

A REVISTA EPIC

A revista Heavy Metal, publicada pela HM Communications, Inc, nasceu como uma versão da revista francesa Métal hurlant. Ambas traziam material adulto, muita ficção científica, fantasia e até horror.

Para não perder o bonde do sucesso, a Marvel publicou uma revista espetacular entre março de 1980 e fevereiro de 1986 chamada EPIC ILLUSTRATED. Como não poderia deixar de ser, esse gibi trazia um conteúdo mais explícito, voltado para leitores mais velhos. A revista era produzida em tamanho magazine, o que a incluía fora do alcance do Comics Code Authority, o selo de controle de conteúdo criado nos EUA em 1954 após o psiquiatra Fridrec Wertham publicar um livro chamado Seduction of the Innocent, no qual esse xarope alega que muitos quadrinhos àquela época eram má influencia para as pobres criancinhas americanas. Alguns nomes que abrilhantaram a coleção: Frank Frazetta, Richard Corben, Stephen Bissette, Barry Windsor-Smith, Bernie Wrightson, entre muitos outros…

O SELO EPIC

O surgimento do selo Epic foi natural. O editor-chefe Jim Shooter e o editor Archie Goodwin, que havia assumido a revista Epic alguns meses depois de seu lançamento, resolveram apostar em um selo com a mesma proposta mais realista e madura para uma fatia de mercado que crescia a cada dia: o chamado público adulto. Assim como as Graphics Novels, no selo Epic os direitos autorais também eram de propriedade de seus criadores, a menos que esse material contivesse personagens já de propriedade da Marvel, como a mini série FUSÃO, estrelada por Wolverine e Destrutor, idealizada por Walter e Louise Simonson e belissimamente desenhada a quatro mãos por Jon J. Mutt e Kent Willians, ou ainda a mini série ELEKTRA, escrita por Frank Miller e desenhada por Bill Sienkiewicz. A mini série em 12 capítulos MOONSHADOW também saiu pelo selo Epic. Escrita por J. M. DeMatteis e ilustrada por um trio espetacular composto por Jon J. Mutt e Kent Willians (repetindo a parceria) e George Pratt. Foi também no selo Epic que o mangá AKIRA teve sua primeira publicação no ocidente, colorida e invertida, para agradar o público americano. Dreadstar foi o primeiro personagem a ser publicado, em novembro de 1982.

O NOVO UNIVERSO

Foi o Starbrand…

No ano de 1986 a Marvel comemorava 25 anos chutando bundas. O então presidente Jim Galton, na esperança de capitalizar em cima dessa data, realizou uma reunião com os vice-presidentes da casa e mais seu editor-chefe, Jim Shooter, para discutirem como comemorar (e lucrar) com essa ocasião. Shooter sugeriu algo muito semelhante ao que teríamos com a linha Ultimate duas décadas depois: o fim do Universo Marvel como o conhecíamos e um reboot maroto a partir dali. Como na Marvel não tem reboot e tudo, sem exceção, vale até hoje, essa ideia foi sumariamente descartada. Sendo assim, Jim reuniu Archie Goodwin, Eliot R. Brown, John Morelli, Mark Gruenwald e Tom DeFalco para que esses caras bolassem algo diferente, uns gibis sem precedentes por aí, uma espécie de um NOVO UNIVERSO, com personagens e situações inovadoras para dar uma sacudida no que já estava bom.

O que surgiu desse brainstorm foi o projeto NEW UNIVERSE: uma linha de quadrinhos totalmente nova, num mundo sem contato com o Universo Marvel tradicional e que manteria seus personagens e situações em um cenário mais realista. A ideia era de que não teríamos raças ocultas, magia, deuses, seres mitológicos ou supertecnologia. A bagaça seria mais pé no chão.

Até a data de seu lançamento, 22 de julho de 1986, o mundo do NOVO UNIVERSO seria idêntico ao nosso dentro de sua cronologia, todos os fatos e pessoas. A primeira divergência entre o mundo real e essa linha nova de gibis seria o EVENTO BRANCO, um estranho fenômeno astronômico que banhou a Terra com uma intensa luz branca às 04:22h da data já citada. Duas em cada milhão de pessoas foram alteradas geneticamente e desenvolveram poderes.

Após a aprovação da empreitada, o projeto recebeu um orçamento de cerca de 120 mil dólares. Após uma projeção de títulos e equipes criativas capitaneada por Tom DeFalco ter apresentado resultados insatisfatórios, Jim Shooter tomou para si o trabalho e planejou usar os principais escritores e desenhistas da Casa das Ideias.

Porém, a batata estava assando! A Marvel era, nesse período, uma empresa subsidiária da Perfect Film & Chemical Corporation, um conglomerado de negócios que, em 1968, comprou a editora MARTIN GOODMAN (lembram dele? leiam aqui), que era proprietária da Magazine Management Company, que controlava a Marvel Comics, além de outros empreendimentos. Então, justamente na mesma época em que nascia o NEW UNIVERSE, essa galera do mal ameaçou vender a Marvel Comics, criando imensa pressão para que a editora reduzisse custos e aumentasse as suas receitas. Como resultado, o orçamento do Novo Universo foi reduzido a nada, e os títulos da linha foram compostos quase inteiramente por editores e criadores da série B, com exclusão de John Romita Jr. que assumiu a arte do título StarBrand.

O NOVO UNIVERSO foi lançado com oito títulos mensais:

  • DP 7 ( Mark Gruenwald e Paul Ryan – 32 edições, um anual)

O DP 7 (ou P.N. 7 em português) eram um grupo de paranormais que resolveram fugir de uma clínica com intenções não muito solidárias.

  • Justice ( Archie Goodwin – 32 edições)

Justice era um alienígena exilado na Terra por seus inimigos. Sem meios de retornar, ele apresentava a justiça de uma boa bifa na cara da bandidagem.

  • Kickers, Inc. (Tom DeFalco e Ron Frenz – 12 edições)

Kickers Inc. (Torpedos por aqui) foi um time de futebol americano que também atuava como heróis de aluguel. O Evento Branco deu alguns poderes pros caras.

  • Mark Hazzard: Merc (Archie Goodwin – 12 edições, um anual)

Mark Hazzard é um veterano da guerra do Vietnam que atua como mercenário. Seu estilo de vida custou a vida de toda a sua família. Por aqui era chamado de Merc, o cão de guerra.

  • Nightmask (Archie Goodwin – 12 edições)

O orfão Keith Remsen era um assistente social, auxiliado por sua irmã Teddy, que usa seus recém descobertos poderes de entrar nos sonhos das pessoas para ajuda-las a superar traumas e problemas mentais. Esse título lembrava lááááááááááá longe o título Sandman, da DC Comics. Aqui foi chamado de Máscara Noturna.

  • Psi-Force (Archie Goodwin e Walt Simonson – 32 edições, um anual)

Psi-Force é um grupo de paranormais em fuga de uma agência do governo que procura controlá-los. Eles podem fundir suas habilidades em um poderoso ser psiônico chamado Falcão-Psi. Parecia muito o Capitão Planeta.

  • Spitfire and the Troubleshooters (Eliot R. Brown e John Morelli – 13 edições)

Auxiliada por cinco alunos da zueira, a professora Jenny Swensen rouba a armadura M.A.X de seu pai (um traje de construção aprimorado) para perseguir o homem que o assassinou. Esse é um dos gibis com o nome mais sonoro da história: SPITFIRE AND THE TROUBLESHOOTERS. Tudo isso aí foi traduzido aqui como TROVÃO.

  • Star Brand (Jim Shooter – 19 edições, um anual)

Ken Connell recebeu um poder chamado STAR BRAND por um visitante misterioso do espaço, que lhe diz para guardá-lo bem. Cabreiro com a situação, Connell tenta encontrar o uso mais justo e apropriado para o poder ilimitado da marca do ESTIGMA. Gibi bem legal, desenhado pelo Romitinha em começo da sua fase característica.

Infelizmente o projeto foi pro saco após um ano de vida. Há relatos de que John Byrne, desafeto assumido de Jim Shooter, promoveu um churrasco em sua casa com os encalhes do Novo Universo alimentando o fogo da churrasqueira. Até fizeram um espantalho do querido editor recheado de encalhes do NOVO UNIVERSO e tacaram fogo rachando o bico. Nós aqui do Popsfera fazemos igual mas não divulgaremos nosso alvo para não ficarmos MAU com a galera.

Com o fracasso em vendas dessa linha de gibis, Jim Shooter foi demitido da editora. O roteirista encarregado de encerrar o título Starbrand (que era o mais importante de todos por lidar diretamente com o tal EVENTO BRANCO), foi o próprio John Byrne, que estava voltando à editora após uma passagem pela DC Comics. A severa cobrança de prazos e a forte interferência editorial de Shooter foram os motivos alegados por Byrne para essa mudança de ares. A primeira coisa que Byrne fez no gibi foi mostrar o herói do título acidentalmente explodir Pittsburgh, cidade natal de Jim Shooter.

Jonathan Hickman, mais recentemente, inseriu o personagem (e todo o NOVO UNIVERSO) na cronologia oficial da Marvel e, em sua estréia, ele explodiu acidentalmente uma faculdade.

A SAGA DA FÊNIX

É curioso considerar que uma das melhores e mais impactantes histórias já produzidas pela indústria dos comics tenha tido um final quase acidental, decidido em última hora e por um detalhe. Mas foi isso que aconteceu.

A icônica dupla CHRIS CLAREMONT & JOHN BYRNE se reuniu anos antes, mais precisamente na edição 25 da revista MARVEL PREMIERE numa aventura do PUNHO DE FERRO em outubro de 1975.

Em julho de 77 voltam a se encontrar na revista MARVEL TEAM-UP #59 e, em junho de 78, Byrne se junta a Claremont na nossa querida UNCANNY X-MEN #111, substituindo Dave Cockrum. John Byrne deixava claro que adoraria trabalhar com WOLVERINE, já que o personagem é canadense. John Byrne, nascido na Inglaterra, é também cidadão do Canadá, onde viveu por muitos anos.

Leitores mais hardcore podem afirmar que a Saga da Fênix começou de fato na edição #100 de Uncanny X-Men, ainda sob o traço de Dave Cockrun, na qual a jovem Jean Grey é a única capaz de dar uma pequena chance aos X-Men frente ao desafio do momento. Ela os salva, mas aparentemente afunda junto com o Pássaro Negro em Jamaica Bay, uma pequena baia na costa de Long Island, na cidade de Nova York.

Na edição #122, já desenhada por John Byrne, Jean Grey, de férias na Escócia e julgando que seus companheiros de equipe estavam mortos devido a um confronto com Magneto, “acidentalmente” esbarra em um distraído Jason Wingarde, o Mestre Mental, que já estava aplicando mais um de seus perigosos jogos mentais, é claro…

Mas os puristas consideram que a saga começa mesmo na edição de janeiro de 1980, a #129. A equipe acabara de enfrentar Proteus e esse gibi começa com algumas despedidas após a batalha. O Mestre Mental continua a bagunçar a cabeça de Jean e duas novas mutantes são detectadas: Kitty Pride e Cristal. Os X-Men partem para encontrá-las, mas o Clube do Inferno também. Óbvio que essa confusão terminaria em um embate entre as duas equipes, e nele Jason Wyngarde faz com que Jean, atuando com o codinome Fênix, perca o controle de seu imenso poder. Surge a FÊNIX NEGRA.

Algo bem curioso acontece na edição #135: Claremont e Byrne possuíam uma enorme sinergia ao criar roteiros e situações para seus gibis, o suficiente para que Claremont usasse o já citado Marvel Way de escrever (confira aqui), no qual o roteirista apenas esboça a história e dá uma tremenda liberdade pro desenhista completar a edição. E Byrne completava legal!

Para representar a magnitude dos poderes da Fênix Negra, para que nós soubéssemos do que ela era capaz, Byrne a desenhou consumindo uma estrela. Mas não uma estrela qualquer! Ela consumiu a estrela na qual orbitava o planeta natal dos D’Bari (raça alienígena e pacifista que deu as caras pela primeira vez em AVENGERS #4), matando 5 bilhões de aliens de uma só vez.

Esse fato foi crucial para o desfecho da Saga da Fênix.

Claremont e Byrne haviam preparado um final feliz para Jean Grey. A ideia era de que ela estava possuída pela Fênix e, portanto, não poderia responder por tudo o que fez nesse período.

Mas o editor-chefe mais odiado da história da Marvel não estava contente. Jim Shooter leu o desfecho do gibi e não o aceitou. O cara não estava satisfeito com essa saída – afinal, a Fênix foi responsável por muitas mortes e precisava ser punida por isso – e simplesmente pediu que Chris Claremont reescrevesse o final, que acabou sendo impresso na forma que o conhecemos.

No quadrinho do raio faltou a onomatopeia: BTIZACK!

A própria dupla Claremont & Byrne declarou que esse final ficou melhor do que o que eles haviam planejado. Porém eles tinham planos futuros para a recém falecida Jean Grey.

Acontece que essa versão da Fênix ser um ser que possui os seres era muito boa para ser deixada de lado e não havia um ser humano vivo sequer que não sentia saudades da Jeanzinha. Então, em janeiro de 85, no gibi Avengers #263, escrito por Roger Stern e desenhado por John Buscema, um avião sofre uma pane e afunda na já famosa Jamaica Bay, baia onde surge a Fênix pela primeira vez em Uncanny X-men #101, lembram?

Lá vão os Vingadores dar uma conferida no que aconteceu e dão de cara com um casulão misterioso. Eles levam o cocoon para sua mansão e contatam Reed Richards e a ação migra para a revista Fantastic Four #286, que foi escrita e desenhada por ele: JOHN BYRNE. Nesse gibi toda a parada é elucidada, sabemos que é a jovem Jean Grey dentro do casulo e fica bastante claro que Byrne usa o conceito que havia elaborado com Claremont para o final da Saga da Fênix.

Em seguida só resta ao Dr. Richards contatar os antigos companheiros de Jean. Com a equipe de X-Men praticamente irreconhecível desde o ponto em que ela fora substituída pela Força Fênix (foi essa a desculpa pro retorno), com o grupo sendo liderado por Magneto, Tempestade de moicano, Colossus quebrando os pescoços dos inimigos, acharam melhor dar uma ligadinha pros X-Men originais. E então chegamos a X-Factor #1.

Nessa edição inicial de X-Factor, Jean reúne os X-men originais apenas para descobri-los bastante desanimados com o sonho de Xavier, que por sua vez estava andando e dando um rolê pelo espaço com Lilandra e os Piratas Siderais. Scott Summers estava inclusive casado com Madelyne Pryor, Bob Drake havia conseguido um emprego normal, etc…

Jean faz um discurso motivacional de coaching destacando a importância que eles sempre tiveram para com a comunidade mutante, que estava precisando muito deles naquele momento de tensão anti-mutante. E relendo essa edição para escrever essas linhas, eu percebi o quanto esse discurso é parecido com o que a mesma Jean Grey fez recentemente no gibi X-Men Red.

E isso corrobora o que disse o grande poeta Rosenberg:

No ano de 2001, a Marvel promoveu uma votação entre seus leitores para definir quais seriam os 100 gibis mais importantes por ela publicados até então. A Uncanny X-Men #137, o final da saga, ficou em terceiro lugar, perdendo apenas para AMAZING FANTASY #15 e FANTASTIC FOUR #1, primeiro e segundo lugares respectivamente. As primeiras 25 posições dessa votação foram impressas sob o nome THE 100 GREATEST MARVELS OF ALL TIME.

A capa da edição #136 é uma das mais homenageadas dentro da indústria, confira:

Recentemente especulou-se um retorno de Byrne à Marvel e aos mutantes em um projeto chamado X-MEN ELSEWHEN , que se iniciaria exatamente após os eventos mostrados na Uncanny X-Men #136. Você pode ler sobre isso AQUI.

Os X-Men ainda passariam por muita coisa no decorrer da década de 80, assim como todo o universo Marvel, mas esse texto fica por aqui.

Se você conhece alguma capa homenagem que eu tenha deixado de fora ou queira sugerir um gibi que não pode ficar de fora na continuação dessa matéria, registre aí nos coments.

Obrigado por ler e até a próxima! O que acharam das novidades da matéria MARVEL 80 ANOS – OS 80’s – parte 1? Deixe seu comentário!

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