O QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA ASSISTIR A SEGUNDA TEMPORADA DE TITANS NO NETFLIX!

Amigos do Popsfera, hoje, 06 de Setembro, estreia a segunda temporada de TITANS, série do serviço de streaming DC Universe, distribuída aqui no Brasil e em uns outros tantos lugares pela Netflix e que trás para as telas os NOVOS TITÃS, um grupo criado em 1964, reunindo os sidekicks Robin, Kid Flash e Aqualad e inicialmente sendo chamado de Turma Titã. Mais tarde, se juntariam ao grupo a Moça Maravilha e Ricardito. Só nos anos 80 é que deu as caras a formação em que se baseia a série, com Mutano (Rapaz Fera), Ravena, Estelar e Cyborg (este último, por enquanto de fora) juntando-se a Robin, Moça Maravilha e Kid Flash (que também não está no seriado) e sendo escrita pelo fantástico Marv Wolfman e desenhada pelo gênio George Pérez.

Tendo feito esse curto resumo, creio que já estamos situados para começar a falar do que foi a primeira temporada e o que esperar da temporada vindoura.

Titãs não é uma série fácil, ainda mais para os que a assistem pensando nas cores vibrantes e no contexto de “super-heróis mirins”. Não, não tem nada a ver com isso. Mostra um Robin ressentido e violento, tentando abandonar a carreira de vigilante. Mostra uma Estelar sem memória e perdida, tentando se encontrar. Um Mutano deslocado e assustado consigo mesmo e uma Ravena (talvez a mais próxima da versão que conhecíamos) com seus conflitos.

Greg Berlanti é um dos criadores da série e também da maioria das séries da DC exibidas na CW. Ele criou Arrow, uma versão mais sombria e violenta do Arqueiro Verde. Entretanto, ele trabalhou com outras adaptações de quadrinhos como, por exemplo, Riverdale. A série é uma adaptação também sombria dos quadrinhos da Archie Comics, misturando horror, suspense e adolescentes problemáticos. Talvez seja nessa desconstrução que tenha surgido a ideia de tornar TITANS uma série mais dark.

A trilha sonora é perfeita para o que se propõe, na medida certa, moldando o clima da produção. A direção de arte e fotografia também não desaponta. Os figurinos também são um show em QUASE tudo. O que era uma unanimidade no quesito reclamação, o visual da Estelar, realmente bota abaixo o ótimo trabalho feito para o restante dos personagens. E isso nada tem a ver com a escolha da atriz. Está certo que o tom da série impossibilita um micro-vestido ou um maiô roxo, mas poderia ter sido muito melhor. Para o bem, ao final da temporada já temos uma coisa aceitável.

A primeira temporada é focada em Robin/Dick Grayson, na sua jornada para se livrar da sombra do Batman e tentar viver uma vida comum ao invés de tornar-se um psicopata. Nesse percurso, encontra Ravena/Rachel Roth em fuga depois de ver sua mãe ser assassinada e tendo de conviver com um “demônio interior” do qual ela não tem controle. Vão se juntando à série Estelar/Kory, que acorda sem saber quem é dentro de um carro batido e com um motorista morto; Columba e Rapina, vigilantes violentos e com um passado em comum com Dick; Garfield Logan/Mutano e a Patrulha do Destino no quarto episódio (um dos episódios mais bacanas); Jason Todd, o Robin II; Donna  Troy/Moça Maravilha; Trigon, o demônio pai de Ravena e até uma versão louca e assassina do Batman…

A série começa e termina com Dick Grayson. Claro que vai construindo todos os personagens, escorregando aqui e ali, mas consegue criar um sentido de união, ainda que os personagens ajam poucas vezes como equipe.

A trama/plot da Ravena permeia a série, porém soa como pano de fundo para que os protagonistas se juntem e para que entendamos os conflitos de todos os personagens, sobretudo Dick Grayson. Tanto que termina com o primeiro garoto prodígio aceitando seu lado negro e sob o domínio de Trigon. Esse final remete à continuação da trama na segunda temporada… Só que não! Já sabemos que isso será resolvido logo de início e teremos um novo plot, pois:

A cena pós créditos revela que teremos na segunda temporada Superboy e Krypto, mas não é só isso. Clique aqui para conferir o trailer!

Teremos, Batman/Bruce Wayne, Aqualad, Jericó, Devastadora e Exterminador. No trailer temos a impressão de que a vilã Jinx e o Doutor Luz também darão as caras, sem contar com o retorno de Donna Troy, Rapina e Columba. Com isso, podemos esperar um pouco mais de ação, porém sem perder o clima obscuro e meio melancólico da primeira temporada.

Esperamos que a segunda temporada tenha, no mínimo, a qualidade da primeira, pois como foi a série que abriu as portas do DC Universe, tem de se sustentar para que novas séries venham a ser produzidas e continuem no ar como Patrulha do Destino e não sejam canceladas como aconteceu com o Monstro do Pantano.

Veremos…

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Fabiano Souza

CAPITÃO no meio campo, escreve textos e destrói falsos deuses antes do café da manhã

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