Os Novos Mutantes – Filhos Da Guerra

Os Novos Mutantes – Filhos Da Guerra: A editora Panini surpreendeu a galera e mandou para as bancas o sensacional gibi OS NOVOS MUTANTES – Filhos Da Guerra.

Ano passado a Marvel aproveitou o fato de que o nome do grupo tem frequentado a mídia por conta de seu muitas vezes adiado filme para o cinema e escalou para esse projeto o britânico escritor mutante CHRIS CLAREMONT e a porrada visual que só BILL SIENKIEWICZ poderia criar.

A dupla é responsável pela melhor fase em toda a trajetória dos NOVOS MUTANTES nos quadrinhos. Claremont é criador do grupo e esteve lá desde antes da primeira edição, quando o grupo estreou na Graphic Novel #4, publicada por aqui apenas uma vez, na coleção OS MAIORES HERÓIS DA TERRA da editora Salvat (a famosa coleção capa vermelha) na edição 99.

Mas muitos anos antes disso, os Novos Mutantes estrearam pela editora Abril na edição #104 da revista Capitão América, em janeiro de 1988. Essa edição foi republicada recentemente na Coleção Histórica Marvel dos X-Men, vol 8. O grupo mudou de casa no número #13, passando a sair na revista do Hulk na edição #68; foi nesse gibi que saiu pela primeira vez a fase CLAREMONT/SIENKIEWICZ, também republicada pela editora Panini numa coleção de luxo, capa dura e formato diferenciado, sendo um pouco maior do que o tradicional formato americano, o que valorizou bastante a arte psicodélica de Bill.

O gibi que está nas bancas traz uma “história não contada” dos mutantinhos, situada cronologicamente nessa fase da dupla criativa citada acima. A equipe é composta por Danielle Moonstar e seu cavalo Ventania; Illyana Rasputin (Magia); Rahne Sinclair (Lupina); Sam Guthrie (Míssil); Xi’an Coy Manh (Karma); Amara Juliana Olivians Aquilla (Magma); Doug Ramsey (Cifra); Roberto da Costa, o brasileiro Mancha Solar e, por fim, uma participação mais do que especial de Kitty Pride e seu dragãozinho Lockheed. Além, é claro, do alienígena Warlock que, após ter um pesadelo, promove uma enorme confusão na Mansão X.

O escritor Chris Claremont é famoso por sua verborragia, seus textos intermináveis com recordatórios nem sempre necessários. Mas nessa aventura ele surpreendentemente está bastante polido, com um texto enxuto e direto ao ponto. Eu gostei muito.

Já Bill Sienkiewicz melhora a cada trabalho. A arte dele está louca e alucinógena na medida certa.

Pro leitor veterano, que acompanhou as aventuras dos NOVOS MUTANTES ali na transição entre as décadas de 80 e 90, esse gibi é um belo revival. Já pra quem ainda não teve contato com o trabalho dessa dupla, recomendamos vivamente a revista.

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