REVIEW – ARROW S08E01: STARLING CITY

Arrow é uma das séries mais bem-sucedidas do canal da CW (um braço da Warner). De Arrow, nasceram 4 spinoffs. São eles: The Flash, Legends of tomorrow, Batwoman (estreou recentemente) e a vindoura Green Arrow and the Canaries. Esta última irá substituir Arrow, após Oliver concluir sua temporada ao final deste 8º ano. Foram anexados no decorrer dos anos a série da Supergirl e Constantine (este que teve uma série fora do universo da CW) ao chamado Arrowverse.

Por que fiz essa introdução? Fácil. Foi para dizer que mesmo gerando vários spinoffs e com uma trama mais urbana e realista (na medida do possível, né? Afinal há magia e seres com poderes neste universo), Arrow se sobressai pelo quesito humano. Stephen Amell criou um Oliver tão humano, tão crível e com uma personalidade tão marcante que não deixa de nos impressionar toda a vivacidade e entrega do ator.

Na temporada passada, Oliver esteve preso e passou poucas e boas na cadeia em um dos melhores arcos do personagem. E de presidiário a policial foi um estalar de dedos, rs.

A 7ª temporada foi ótima, mas pecou em uma coisa: o plot do futuro da série. O chamado flashforward, onde eles dão um pulo no tempo para mostrar a nova geração de vigilantes. Fomos apresentados a Mia Smoake (filha de Oliver com Felicity), Connor Hawke (filho adotivo de John Diggle), William (filho mais velho do Oliver), Zoe Ramirez (filha de Rene, aka Cão Raivoso). Personagens rasos, sem personalidade, um fio ridículo de história, que serviu apenas para Canário Negro, Roy Harper e Felicity passarem o bastão.

Até aqui comigo, caro leitor? Ótimo. Não se deixe levar pelos percalços do caminhar. Devemos observar a caminhada de Oliver, que é o que interessa.

Temporada passada foi uma despedida emocionante de Oliver para com sua família. Quem é pai deve entender o quão sofrido foi para o personagem se despedir de sua filha ainda bebê para partir pelo multiverso a serviço do Monitor e assim pagar a barganha que havia feito no Crossover “Elserworlds” da temporada passada. E podemos ver o quão bom ator Stephen Amell se tornou.

A temporada começa num ritmo alucinante mostrando um Oliver sendo resgatado da ilha, 12 anos depois de ter naufragado. É exatamente isso caro leitor. Oliver estava em outra Terra. A Terra 2, lar da Laurel Lance (antiga Sereia Negra), Harry Wells e da Jesse Quick. E o decorrer do episódio é muito bom. Somos apresentados a um novo universo cheio de possibilidades. O Arqueiro Verde estava naquela Terra para coletar estrelas anãs pois, naquele universo específico, tinha em uma boa quantidade delas.

Quem gostou de Elserworlds, vai curtir muito essa season premiere. Oliver conhece uma gama de personagens completamente diferentes, desde Tommy Merlin, que aqui é o vilão Arqueiro Negro, até Adrian Chase, que é um Arqueiro Verde e parceiro da Laurel.

Apesar dos infortúnios e contratempos, Oliver consegue atingir o objetivo, mais não sem a ajuda de seu fiel amigo Diggle, que foi para a Terra 2 com o aparelho de transporte do Cisco. E o final? A CRISEEEEEEEEE CHEGA PARA A TERRA 2. Que acaba consumida pela onda de antimatéria (não, ela ainda não foi apresentada a série, mas como ávido leitor de quadrinhos já interpretou que o autor vai utilizá-la nesta adaptação, afinal sabemos que terá um Anti-Monitor, logo…. 1+1=2, certo?)

Enfim, um ótimo episódio com muita aventura, tensão, boas cenas de luta e ótimas atuações. Arrow melhora sua qualidade a cada temporada e não poderia esperar menos aqui. Sinto-me orgulhoso de presenciar o começo da temporada final. E que começo, meu amigo leitor.

Avalie a matéria

Puyol Miranda

Uma simples testemunha da humanidade, que presencia todos os dias as grandes maravilhas de Deus. Além de presenciar o mais lindo momento de uma etapa de crescimento, me tornar pai. Sou analista de ti, leitor de quadrinhos, decenauta convicto e amante da tecnologia.

Siga-me no Twitter