REVIEW – ARROW S08E02: WELCOME TO HONG KONG
O eletrizante e empolgante season premiere (s08e01 – Starling City), deu lugar ao marasmo e chatice nesse episódio 2 da 8ª temporada de Arrow.
Para começo deste artigo, esse episódio trata das consequências das escolhas de Oliver.
Laurel Lance da Terra 2, John Diggle e Oliver aparecem na Terra 1 e acabam sendo perseguidos por uma gangue. Sem tempo de respirar ou assimilar o que aconteceu com a Terra paralela no episódio passado, eles fogem, lutam e conseguem um tempo para pensar num dos covis da Argus.
Oliver é “chamado” pelo Monitor para uma conversa e a culpa da destruição da Terra 2 foi jogada no colo dele por causa da interferência em eventos importantes e porque não era a sua tarefa primordial. Então houve um preço muito caro por tudo. Além de tudo isso, Queen salvou Laurel Lance. Importante salientar que Oliver deve apenas se atentar as tarefas específicas de Mar Novu, ou seja, deveria apenas coletar as estrelas anãs.
A tarefa deste episódio é que Oliver leve o Dr. Wong para o Monitor. Sem explicações ou motivações. Apenas um soldado fazendo seu trabalho sem perguntar ou indagar nada de seu comandante.
Apesar de ser um episódio apenas regular, vimos as consequências da destruição da Terra 2 no comportamento violento e alterado de Laurel. Sua recusa em aceitar os fatos a forçaram a ver uma realidade onde ela está sozinha e sem um lar. Nesse contexto, estranhamente Lyla está lá para confortar a Laurel. Digo estranhamente porque elas nunca foram amigas ou tiveram tanto contato, mas parece que Lyla está preparando os heróis da Terra 1 para a grande Crise. E no final do episódio se justifica essa minha desconfiança: ela é uma assecla do Monitor, tal qual Oliver Queen. Esse grande boom do episódio da margem para saber quem mais está a serviço do monitor.
Mas voltando para o episódio. Esta referência a Hong Kong sinaliza com os insuportáveis flashbacks da 3ª temporada. Que foram um verdadeiro desastre narrativo na época. Todo o plot desenvolvido em Hong Kong foram inúteis e desnecessários. Tanto para o crescimento do Oliver como personagem, como para a derradeira queda de sua pessoa para se tornar o homem vingativo que começou a série. Fazer com que ele sentisse a perda do filho de Tatsu Yamashiro por causa de um vírus que a Argus estava atrás foi um dos fatores que afetaram o personagem.
Aliás foi bem legal a Tatsu estar de volta ao episódio. Com o decorrer do tempo me pareceu que Oliver estava montando uma equipe a serviço do Monitor. Me pareceu algo como os Desafiadores do Desconhecido (equipe bem conhecida para quem lê hqs da DC Comics) do Arrowerse. Porque, veja bem, ele já tinha a ajuda de John Diggle, e após salvar Laurel Lance da Terra 2 e somando Tatsu, já temos uma boa equipe de heróis. Mas vamos ver como se desenvolve essa narrativa de Oliver a serviço do Monitor.
Sobre o Team Arrow do futuro, não merece muitos comentários, não. Connor Hawke passando a mão na cabeça do irmão JJ. Mas antes cabe aqui uma explicação para que você não se perca: JJ aqui é o John Junior, filho biológico de John Diggle e Connor foi adotado, sendo este na, verdade, filho biológico de Ben Turner, o Tigre de Bronze. E há todo um drama de JJ ter ido para o lado negro da força e estar com a gangue Exterminadores (uns cosplays do Exterminador), mas completamente sem importância, tamanha falta de ingrediente melhor para melhorar a trama. Mia Smoake segue insuportavelmente chata e arrogante. Até agora não consigo entender a CW dar uma série para uma personagem tão sem graça e com motivações banais. Zoe segue como a melhor integrante do time Arqueiro do futuro.
No mais um episódio morno, porque as expectativas depois da season premiere eram bem grandes. Vamos ver o próximo episódio, afinal Oliver revisitará Nanda Parbat para saber mais sobre Mar Novu, e isso poderá dar um foco em um dos momentos que Oliver quase se associou a Liga dos assassinos para se tornar Ra’s Al Ghul e quem sabe lembrem de nossa querida Nyssa Al Ghul.
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