REVIEW – ARROW S08E03: LEAP OF FAITH

Seguindo nossa maratona na temporada final de Arrow, Oliver em sequência dos últimos eventos precisa ir para Nanda Parbat para desvendar os segredos do Monitor. Mais precisamente ele quer saber se pode confiar nele para a sobrevivência da sua Terra.

Quem está em Nanda Parbat e pode ajudar nosso arqueiro favorito? Sim, ela mesmo: Thea Queen.

Uma pena Nyssa Al Ghul não estar nesse episódio, como eu torci e comentei no review anterior. Mas em compensação neste episódio marca presença uma das herdeiras de Ra’s Al Ghul mais famosa: Thalia. Que foi um acréscimo muito bom ao Arrowverse. Mesmo sendo um personagem originado e recorrente do universo do Batman, ela foi muito bem utilizada na 5ª temporada como aliada do vilão Adrian Chase e na prisão de segurança máxima em Slabside na 7ª temporada.

O episódio é uma clássica caça ao tesouro. Uma baita homenagem em diversos momentos a Indiana Jones. Mas some ao episódio ninjas, muitos ninjas.

É um episódio filler, ou seja, significa literalmente “enchimento”, embora o uso em inglês não se limite a tal, é um termo usado pela comunidade de fãs de séries para denominar episódios ou arcos inteiros cujo enredo não seguem a trama principal. No caso desse episódio específico, há um fio condutor da trama principal que motiva Oliver a tentar descobrir o máximo de informações daquele a quem ele serve, no caso o Monitor. Mas é tão fraco e sem sentido que você vai precisar desligar o cérebro e deixar rolar o momento de saudosismo.

Podemos pegar um momento do episódio, onde ele está escalando uma montanha com Thea, Oliver para no meio do caminho para observar o sol e papear com a irmã e naquele momento ouvir um momento de sabedoria da jovem. E nos perguntamos de onde vem tanta sabedoria de uma menina como Thea? E nos vem a cabeça que ela já viveu tantos e tantos dramas. Já morreu, ressuscitou através dos poços de Lázaro, retornando com a sede de sangue. E ela segue uma trama muito semelhante à de Roy Harper que é de tentar dar um sentido a sua vida. Tanto sofrimento que vivenciou faz a menina transparecer muito mais do que é. E Oliver sabe que pode contar com sua irmã. Alias, parte da força para Oliver suportar o fardo de que precisa salvar o universo, é que ele precisa fazer isso por sua família.

No final das contas, Thalia e Thea ganham um novo propósito: mudar a Liga dos Assassinos em Liga dos Heróis. Duas mulheres fortes incumbidas de fazer uma diferença real e positiva no mundo. Resta saber se elas conseguirão seguir este objetivo.

O plot do Team Arrow do futuro segue fraco toda vida. A arrogância de Mia atinge o ápice e resulta na morte de Zoe, logo a melhor personagem desse jovem e fraco elenco, pelas mãos de JJ.

E a grande virada do episódio é o Monitor transportar Mia e seu time, que ainda chorava a morte de Zoe, para o passado. E não foi um passado qualquer, mas o exato ponto onde Oliver está.

O que o Monitor está planejando? E como se dará o comportamento de Oliver, que depois desse episódio disse que não confia no Monitor? E agora que unificaram os plots do presente e futuro, será que Mia Smoake e Connor Hawke irão melhorar? Tenho minhas dúvidas.

Mas o que importa que toda a trama está voltada para a grande Crise. É contagem regressiva para o grande Cross, Crise nas Infinitas Terras.