Ruimbrella Academy – Ou os X-Men do cavalo de ébano paraguaio, chovendo no molhado com guarda-chuva furado
Olá, popnautas! Tava aqui coçando o saco e me deu uma vontade sadomasoquista de sofrer, então resolvi ver a série Umbrella Academy no Netflix. Eu sei, eu sei, o papai aqui não merecia sofrer tanto, mas, no fundo, eu gosto da sofrência! E faço isso por vocês, meus fãs, para que não percam as horas preciosas de suas vidas vendo besteira e sim as percam lendo bobagens nas minhas resenhas.
Mas vamos lá, acabei vendo os dez episódios da série, e meus amigos, que seria chata. É arrastada até dizer chega, esses dez episódios dava para resumir nuns três e olhe lá, bastava tirar boa parte do blábláblá e do chororô que podia resumir num filminho direto para dvd.
Bom, tirando a parte do chato, verborrágico e arrastado pra caraio, temos também o sério problema da total e descarada falta de originalidade. Papai Fader mostra fácil a receita para fazer essa série. Acompanhe:
- Pega a saga da Fênix Negra, bota no liquidificador, bate bastante para perder toda a coesão do enredo, após isso pegue dias de um futuro esquecido, corte bem e bata ainda mais, até se tornar totalmente disforme.
- Dessa papa que resultou, tempere com fitas VHS mofadas de casos de família e DNA do ratinho, leve ao forno e deixe tostando a temperatura do inferno, até que vire carvão lodoso.
- Tire delicadamente o enxofre do forno, e modele de acordo com sua fome: se tiver uma fome de gorila, faça um prato digno de um ciclope gigante wannabe.
- Se estiver passando por um momento dark e verossímil, faça um prato com vários talheres, com muitas, muitas facas, digno de um Wolverine.
- Tá sem tempo, mete a gororoba no saco, e se teleporte pelo tempo e espaço como um Noturno.
- Quer pegar uma onda? Basta inalar a fumaça de tanto enxofre que logo você estará em delírio e vendo os mortos.
- Mas se você é fino e xavequeiro, e quer dar um “algo mais” para seu prato, convide uma atriz que tenha desempenhado um papel importante da franquia que está sendo descaradamente copiada e dê o papel de destaque para que ela se sinta à vontade, levando-a para jantar, ao som de violinos ao fundo (morram de inveja Mestre Mental e Emma Frost, seus rumores não vencerão!) ela brilhará como uma fênix, e todos os haters queimarão de inveja.
É isso, Umbrella é uma cópia, sem personalidade, dos X-Men, numa série arrastada e chata, na qual os plots twists percebemos a metros de distância, pois os personagens e situações que lá estão já conhecemos muito bem (e em situações bem melhores redigidas por sinal). Caso você tenha a vontade mórbida de ver a série, relaxe, não perca seu tempo, vá ler os clássicos dos filhos do átomo e seja feliz.
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